Sávio Luis Stoco

Mesa 8/11 • OUTRAS MODERNIDADES 

A extinção das garças, guarás e a destruição da Cidade Flutuante: emblemas modernistas nas capitais amazônicas Belém e Manaus

Sávio Luís Stoco (UFPA): Professor da UFPA e colaborador no Programa de Pós-Graduação em Artes/UFPA. Mestre em Artes Visuais (Unicamp) e doutor em Meios e Processos Audiovisuais (USP). Especialista em Artes Visuais: Cultura e Criação (Senac) e cursou a especialização Produção, Direção e Criação em Cinema (Uninorte). Licenciado em Artes Visuais e graduado em Comunicação Social (UFAM).

Resumo: A fala se divide na abordagem aos casos de dois temas visuais significativos cultivados nos contextos modernistas de Belém e Manaus. O primeiro será o da extinção das garças e guarás da ilha de Marajó, identificada por Emílio Goeldi motivando seu protesto e a produção de uma litografia científico/artística, cujos ecos podem ser percebidos na pintura de avifauna do foyer do Theatro da Paz, obra de Armando Balloni. O segundo caso tratado será o da extinção da Cidade Flutuante, agrupamento popular que se iniciou em Manaus no período entreguerras e que por se tornar um midiático e indesejado emblema da capital amazonense, foi desmantelada, constituindo-se em um trauma para o meio intelectual/artístico, do qual destacarei as abordagens do pintor negro Hahnemann Bacelar.