O evento Devorar Modernismos é dividido em eixos, correspondentes aos grupos de apresentação de trabalhos e aos painéis de debate que acontecerão a cada dia:
7/11 • Conferência de Abertura • “Os séculos e as semanas”
- Francisco Alambert (USP): Leciona História Social da Arte e História Contemporânea no Departamento de História da USP. Escreveu, entre outros livros, Bienais de São Paulo – da Era do Museu à Era dos Curadores (Boitempo, Prêmio Jabuti em 2004) e História, arte e cultura: ensaios (Editora Intermeios, 2020). Atualmente participa da editoria da Revista de História da USP e é conselheiro da Fundação Bienal de São Paulo.
Mediação: Stephanie Dahn Batista (UFPR)
Mesa 8/11 • OUTRAS MODERNIDADES
A proposta é trazer leituras diversas sobre o pensamento da modernidade em variadas localidades do Brasil, que não as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, apresentando movimentos que constroem outros caminhos e projetos para além da Semana de Arte de 1922.
“A extinção das garças, guarás e a destruição da Cidade Flutuante: emblemas modernistas nas capitais amazônicas Belém e Manaus“
- Sávio Luís Stoco (UFPA): Professor da UFPA e colaborador no Programa de Pós-Graduação em Artes/UFPA. Mestre em Artes Visuais (Unicamp) e doutor em Meios e Processos Audiovisuais (USP). Especialista em Artes Visuais: Cultura e Criação (Senac) e cursou a especialização Produção, Direção e Criação em Cinema (Uninorte). Licenciado em Artes Visuais e graduado em Comunicação Social (UFAM).
“Arte Tupinambá e uma perspectiva tupinambá sobre o moderno”
- Moara Tupinambá: Nasceu em Mairi – Belém do Pará, é artista visual e curadora ativista. Utiliza desenho, pintura, colagens, instalações, escrita, vídeo-entrevistas, fotografias, literatura. Sua poética percorre cartografias da memória, identidade, ancestralidade e reafirmação tupinambá na Amazônia. É vice-presidente da associação Wyka Kwara e autora do livro “O sonho da Buya-wasú”, da editora Miolo Mole.
“O que Tarsila (não) viu em Madureira?”
- Renato Menezes (PINACOTECA): Doutorando em Teoria da Arte pela EHESS (Paris) e é curador da Pinacoteca de São Paulo. Co-editou o livro “França Antártica: ensaios interdisciplinares” (Editora da Unicamp, 2021) e foi curador assistente da mostra “Raio-que-o-parta: ficções do moderno no Brasil” (Sesc 24 de maio, 2022).
Mediação: Heloisa Câmara (UFPR)
Mesa 9/11 • DE FORA DO BANQUETE
O eixo consiste em pensar nos sujeitos presentes da vanguarda que compunham aquele momento e sobre ausências de narrativas sobre o Modernismo no Brasil vindas de indígenas, mulheres e negros e negras.
“Um capítulo da ‘arte total’ no Brasil: a contribuição de Regina Gomide Graz”
- Ana Paula Simioni (IEB-USP): Professora da USP e membro do Institut d´Études Avancés de Nantes (2021-2024). Graduada em Ciências Sociais (USP), mestre e doutora em Sociologia (USP). Líder do grupo de pesquisa GAAI (Gênero, Arte, Artefato e Imagens). Realizou a curadoria das exposições “Mulheres Artistas: as pioneiras (1880-1930)” e “Transbordar: transgressões do bordado na arte”.
“Semana de 22 – Nós não sabíamos que isso se chamava apropriação cultural”
- Julio Ludemir (FLUP): Escritor, roteirista e produtor cultural. É um dos idealizadores da Batalha do Passinho e da FLUP (Festa Literária das Periferias), vencedora do Prêmio Jabuti na categoria “Fomento à leitura”. É autor dos livros Psico, Só por hoje, Rim por Rim, Sorria, você está na Rocinha e No coração do Comando, entre outros.
“Artes e ares modernos em Curitiba: notas de um estudante de Direito em 1922”
- Rosane Kaminski (UFPR): Professora da graduação e pós-graduação em História da UFPR, e colaboradora do Mestrado em Cinema e Artes do Vídeo da UNESPAR. Bolsista de Produtividade do CNPq, pesquisa as relações entre artes visuais, cinema e história no Brasil do século XX. Autora de “A poética da angústia: cinema e história em Sylvio Back” e organizadora de diversas coletâneas sobre artes e história.
Mediação: Yasmin Fabris (UFPR)
Mesa 10/11 • ENCE(NAÇÃO)
Propõe-se um olhar crítico sobre os arranjos institucionais, políticos e culturais que formaram a inteligibilidade ou não da noção de nação brasileira. Entre processos constituintes e desconstituintes, a partir de qual ideia de modernismo poderia ser pensada a comunidade política e social no Brasil.
Título a definir
- Cristiano Paixão (UnB): Professor da UnB. Foi Conselheiro da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça (2012-2016) e Coordenador de Relações Institucionais da Comissão Anísio Teixeira de Memória e Verdade (UnB). Coordenador dos grupos de pesquisa “Percursos, Narrativas, Fragmentos: História do Direito e do Constitucionalismo” e “Eixos, planos, ficções: grupo brasiliense de direito e arte”. Subprocurador-Geral do Trabalho (MPT). Integrante do Coletivo Transforma MP e da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD).
“No país da Tropicália, tudo acaba em carnaval? Samba, modernismos e outras devorações”
- Leonardo Bora (Unidos da Grande Rio): Doutor e mestre em Teoria Literária (UFRJ), bacharel em Direito (UFPR) e licenciado em Letras Português-Inglês (PUC-PR). É professor de Fundamentos da Cultura Literária Brasileira da Faculdade de Letras da UFRJ e carnavalesco do GRES Acadêmicos do Grande Rio, juntamente com Gabriel Haddad.
“Um mesmo sempre outro: Mário de Andrade”
- Raquel Illescas Bueno (UFPR): Professora de teoria literária e literatura brasileira (UFPR). Mestra e Doutora em Literatura Brasileira (USP), com pós-doutorados na Universidade de Santiago de Compostela e na UFSC. Graduada em Letras (PUCPR) e em Direito (UFPR). Desenvolve pesquisas sobre a presença da crítica literária na ficção no modernismo e na contemporaneidade e sobre a literatura brasileira produzida na primeira metade do século XX.
Mediação: André Egg (UNESPAR)